terça-feira, 21 de dezembro de 2010

22/12/10 = TRÊS DIAS ANTES DO NATAL

Narra o evangelista São Lucas que Izabel, esposa de Zacarias, recebendo Maria em sua casa nas montanhas, entoou bem fortemente um cântico nos seguintes termos: "Bendita és tu, Maria, entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre! E donde me vem o fato de a Mãe do Senhor me visitar?" Nossa Senhora não deu uma resposta à interrogação da prima, mas, movida pelo Espírito Santo, cantou o "Magnificat", hino admirável que é ao mesmo tempo um hino de agradecimento (ou ação de graças) e uma portentosa profecia. "Glorifica minhalma o Senhor e exulta meu espírito em Deus, meu salvador". Maria, que chegou à casa de Izabel quando esta estava em seu sexto mês de gravidez, somente dela se afastou três meses depois, não antes, porém, do nascimento de João Batista. Ontem, dia 21, a Igreja comemorava o dia da morte do apóstolo São Tomé. Raramente o Evangelho nos fala dele. Bem que por ocasião da ressurreição de Lázaro nós o ouvíamos dizer: "Vamos! E morramos com ele!" Em outra passagem está dito que ele só acreditaria em Cristo ressuscitado, se lhe tocasse nas chagas. Ele tocou e exclamou: "Meu Senhor e meu Deus!" Então Jesus lhe disse: "Porque me viste, Tomé, tu creste. Bem-aventurado aquele que não vê e contudo crê!" Em face do mistério anunciado do Natal temos necessidade precisamente de uma fé firme e amorosa. Durante os dias precedentes ouvimos uma mensagem a qual devemos crer sem ver! Daqui a 3 dias na noite santa nós nos ajoelharemos diante do divino Menino no seu presépio e a Igreja nos dirá: "Eis o grande Rei, o Deus eterno!" Será o momento de nos aplicarmos a palavra dita a São Tomé: "Bem-aventurados aqueles que não vêem e contudo crêem!"

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