terça-feira, 4 de novembro de 2014

DOIS  LÍDERES  CATÓLICOS:  JACKSON  E TRISTÃO

O encontro de JACKSON e TRISTÃO deu-se no ano de 1922. Regressando da Europa e com uma coluna no "O JORNAL" sobre crítica literária,  TRISTÃO foi apresentado a JACKSON, que já  recém conquistado pelo CARDEAL LEME, vislumbrou em ALCEU o "cara" caído do céu no momento oportuno. Teve então início uma prodigiosa troca de cartas e conversas entre duas inteligências de que DOM  SEBASTIÃO LEME se serviu para, conquistando as elites agnósticas, atéias, de um catolicismo frouxo, de fachada, para constituir a liderança  do despertar de uma religião católica que perderra o rumo. Como São Paulo, JACKSON, fogoso, destemido, caíra do cavalo já do primeiro encontro com DOM LEME. Confessou-se com ele, levantou-se, disposto à busca dos intelectuais que como ele andavam por caminhos incertos. À imitação do futuro Papa João XXIII, que, em 1963, pretendendo rejuvenescer a IGREJA apelou "ansiosamente para os cristàos leigos", DOM LEME apontou-lhes a parte que lhes cabia, "de forma absolutamente necessária"na missão da IGREJA. O Rio, capital da República, foi a grande e definitiva seara de Dom Leme. "Durante os 21 anos de seu governo na Arquidiocese foi aos poucos transformando a massa retraída e inoperante dos fiéis e os grupos, isolados e dispersos,  dos obreiros já existentes, num todo coeso, num laicato de escol  que serviria a hierarquia e colaboraria com ela na construção de um Brasil novo".  Falando de TRISTÃO e de JACKSON, seja lembrado o nome do Padre LEONEL  FRANCA, amigo e mentor espiritual dos dois líderes católicos patrícios de quem tão pouco nos lembramos. E saibam nossos jovens católicos irmãos que muito lucro espiritual e literário haurirão com a leitura das cartas que se trocaram JACKSON e TRISTÃO em ("Correspondência Harmonia dos Contrastes", dois volumes).

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