segunda-feira, 3 de novembro de 2014

86  ANOS  SEM  JACKSON DE   FIGUEIREDO

Anualmente, 04/11, TRISTÃO  no "Jornal do Brasil" comemorava o aniversário da morte trágica do amigo JACKSON no elevado do Joá,  no Rio. Dói a só tentação de pensar que até o clero esqueceu essa figura de "nordestino indomável sobre quem o nunca  bastante lembrado Cardeal Sebastião Leme exerceu profunda ascendência. Foi a pessoa que, no dizer de Jônatas Serrano, sorrindo dominou Jackson. Ele precisava de um auxiliar leigo para agir diretamente sobre os intelectuais agnósticos ou ateus que nos anos de 1920 formavam parte da elite do Rio. A providência fê-lo encontrá-lo na pessoa que falava a linguagem deles, JACKSON DE FIGUEIREDO. Ele sabia que, conquistando a Cristo as elites do pensamento, a influência destas  seria muito importante num país "de formação aluviônica", como Jackson definiu o nosso Brasil em carta a Epitácio Pessoa, presidente do país na época. Conta o nosso venerável bispo beneditino,  Clemente ISNARD, bispo de Novsa Friburgo, que no primeiro encontro pessoal e decisivo de Jackson com  Dom Leme, em 1921, no Rio, uma palavra carismática do pastor levou imediatamente Jackson , ainda hesitante no limiar do catolicismo, a confessar-se. Reintegrado no regime sacramental da Igreja, o antigo incrédulo, agressivo e iconoclasta, tornou-se em breve líder do laicato católico brasileiro. Jackson foi um dos homens mais inteligentes e mais ardentemente apostólicos que o Brasil contemporâneo possuiu". Há 86 anos, com apenas 37 anos de vida,  3 meses depois da conversão  de TRISTÃO (15/o8/28), JACKSON sentiu que já contava com um sucessor. E assim, "consummatus in brevi explevit tempora multa", num acidente de pescaria, precipitado do alto de uma falésia, no Joá, um dos recantos mais deslumbrantes do Rio, o grande mar o chamou a si aquele que fora grande e amara toda grandeza".

Nenhum comentário:

Postar um comentário