quarta-feira, 1 de agosto de 2012

HITLER - STEFAN ZWEIG - GETÚLIO

STEFAN ZWEIG, fugindo do nazismo de HITLER, suicidou-se com a esposa em Petrópolis no dia 22/02/1942. GETÚLIO VARGAS que acolhera no Brasil o escritor austríaco, autor do livro "BRASIL, PAÍS DO FUTURO", suicidou-se doze anos depois no dia 24/08/1954. E entre o suicídio de um e outro, pôs fim à vida ADOLFO HITLER, no dia 30/04/1945. A propósito: ALBERTO DINES, autor da biografia de STEFAN ZWEIG "MORTE NO PARAÍSO", assim escreveu, pp, 544/545: "Não fosse a PRESSA, o inventor do PARAÍSO teria outras histórias para contar. Assistiria não apenas ao fim da sangueira mundial como ao imediato início da Guerra Fria que pressentiu ainda em 1941. E, na qualidade de inventor do PARAÍSO, seria testemunha do nascimento de um novo ciclo de ANOS DOURADOS. NÃO EM VIENA, MAS NO BRASIL, DE 1945 a 1960 - com o suicídio de Getúlio Vargas no meio - o Brasil viveria seu "momento humanista", encontrando-se com a vocação pressentida por STEFAN ZWEIG". Sabe-se, porém, que necessário era que se cumprisse a profecia do escritor, quando de seu exílio na Inglaterra: "Os nazistas jamais me pegarão vivo". Como foi noticiado, dia 29/07 foi aberto em Petrópolis na Rua Gonçalves Dias, 34, a CASA DE STEFAN ZWEIG, que se transformou num museu, irmanando-se a outros de repercussão nacional existentes na CIDADE DAS HORTÊNSIAS: o MUSEU IMPERIAL, a CASA MUSEU DE ALCEU AMOROSO LIMA, a CASA DE SANTOS DUMONT, a CASA DE RUI BARBOSA. Nota: na citação acima de Alberto Dines, este jornalista, usando a palavra PRESSA, refere-se à DECLARAÇÃO, deixada por ZWEIG momentos antes de sua derradeira partida, onde se lê o seguinte: "Eu, demasiadamente impaciente, vou-me antes". No próximo blog leremos essa DECLARAÇÃO.

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