segunda-feira, 16 de abril de 2012

A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PEQUENO PRÍNCIPE

Dois "Ovos de Páscoa" neste 2012: do primogênito o TERCEIRO NETO. Completou ontem um mês de nascido. "Três netos, três pétalas = uma flor. Pelo dourado do simbolismo litúrgico, e pela dignidade do destinatário histórico (imperador), que oferta mais apropriada ( UMA ROSA DE OURO), neste tempo pascal, para quem na família reina mas não governa, o AVÔ? "Do caule esguio em pendor - três pétalas - uma flor! Gael, Giovanna, Martin. Ó penhor! De que maneira se há de agradecer essa flor?"Segundo presente, do outro filho: "VERDADEIRA HISTÓRIA DO PEQUENO PRÍNCIPE', de Alain Vircondelet. Já o prefácio antecipa o valor da obra. "Como não acreditar nos acasos arranjados, no rolar do dado do destino brincalhão e gracioso", escreve o autor? Num jantar oficial, em Paris,dizendo preparar um livro sobre SAINT-EXUPÉRY, o legatário unversal de CONSUELO, falecida em 1979, JOSÉ MARTINEZ FRUCTUOSO pôs-lhe à disposição todo o patrimônio inestimável que ela preservara do marido, para um dia levar ao conhecimento de todos os admiradores do PEQUENO PRÍNCIPE. Através desse arquivo, ALAIN extraiu uma nova percepção de SAINTEX, além de mito, orquestrada demais, fixada em uma imagem piedosa com a qual a crítica moderna, a literatura contemporânea, as universidades se contentaram, o PETIT PRINCE situou-se NO NÍVEL DOS ACADÊMICOS". Do contato com esses arquivos, EMERGIU TAMBÉM A FIGURA FORTE E LUMINOSA DE CONSUELO, o passarinho das ilhas de gorgeios que irritava as amantes de ANTOINE, mas que finalmente foi de todas aquela que melhor compreendia seu marido impossível. E terminando sua apresentação aos leitores, confessou o autor que "do trabalho e da convivência com esse casal lendário pareceu-lhe que o PEQUENO PRÍNCIPE não foi apenas um conto ou uma fábula, mas uma perfeita auto-ficção na qual todas as ideias que teceram SANTEX se encontram entrelaçadas. E sem modéstia: era preciso fazer este trabalho no âmago de sua gênese para se poder melhor mensurar quanto se deve sofrer para se fazer surgir uma estrela, para poder-se chegar o mais perto possível de SAINT-EXUPÉRY". E tem início o primeiro capítulo: UMA IDEIA E TANTO! "Por que não um conto?"

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