domingo, 31 de janeiro de 2016

MEDITAÇÃO   QUARESMAL

FERREIRA  GULLAR escreveu ("FOLHA" 31/01/16), achei autêntico e lhe deixo para matutar depois do carnaval: "A religião não tinha muita presença em nossa casa.  Meu pai e minha mãe, embora católicos, não fequentavam igreja. Às vezes, via-a rezando; ele, nunca. Desse modo a explicação que eu tinha para a existência do mundo não era a de que DEUS o criara, nem mesmo que tivesse sido criado por alguém. De fato, não me preocupava com isso. Essa questão só se colocou para mim quando me matricularam  no Colégio São Luiz de Gonzaga, da professora Zuleide Bogéia, católica praticante.  Em seu colégio, todos os dias, antes das aulas, as turmas de alunos se reuniam na sala principal  para rezar um terço. A reza terminava com todos os alunos cantando uma oração - ela, os alunos,  as professoras e os funcionários, sem exceção. Posso dizer que me tornei adulto sem acreditar em nada senão nas leis da natureza e nas noções de propriedade e direitos que regiam a sociedade.  Difusamente me opunha às desigualdades sociais que me pareciam injustas mas não me dispunha a lutar contra elas". Em dezembro passado conheci  coisa parecida num colégio de Brasília, frequentado por uma netinha de 5 anos, fundado por freiras vicentinas, atualmente sob a direção de uma fundação, conservando nome de fantasia "Colégio da Medalha Milagrosa". Pastoral religiosa bastante eficiente sem distinção de classes de espécie alguma. Uma capelinha com missa diária às 8 da manhã. À disposição. SÃO  JOÃO  BOSCO, protege BRASÍLIA, nascida de um sonho teu!

Nenhum comentário:

Postar um comentário