sexta-feira, 9 de outubro de 2015

COMO  É  BOM  SER  AVÔ!

Dois  episódios inesquecíveis nesta semana. Dia 05/10 "O GLOBO" gravou um gesto infantil no Colorado, EUA. Um pelotão em posição de sentido era recebido na cidade depois de 8 meses de ausência. De repente, em meio a faixas, presentes dezenas de familiares, ao som de uma marcha festiva, uma garotinha dos seus seis anos escorrega da mão da mãe e rápida atravessa a praça e  abraça as pernas do pai, tão logo reconhecido. Assustado, o militar se esquece de protocolos, se inclina, abraça como num sonho a filhinha adorada! Ontem, dia 08/10, fomos dois os protagonistas do quadro: ela, e o avô de 87 anos. A Giovanna, de 5 anos, ao visitá-la, toma-me  a  mão e me  põe na frente da porta de seu quartinho, entra e me manda esperar fora. Sem demora, vestida de roupa festiva, de chapéu chamativo, abre a porta e: "Entra o próximo!" Ordena, seriamente feliz, feliz e, convicta no papel de médica,  que ocupe meu espaço sentado na caminha dela. E então começa a consulta. Exame dos olhos, abertos, fechados; dos ouvidos; do joelho, com uma pancadinha; tirou-me a pressão: 80! auscultou-me o coração, usou as recomendações aprendidas em suas consultas, recomendou repouso, mas tudo numa atitude calma, alegre, de vez em quando mirando-se no espelho do armário de roupas e  servindo-se de aparelhos apropriados na execução de suas funções de médica de verdade. A hora passou rápida e era um nunca acabar a consulta! Por fim, que eu fizesse no assoalho o meu espaço que ela delimitou. Observação: por duas vezes a avó empurrou  a porta e foi recriminada. Não podia entrar. Tinha que esperar o cliente sair.  Conclusão: encerrando tudo: "Saia! Volta mais tarde!" Duas cenas que, não é por nada não... que eu gostaria me emoldurassem para sempre as paredes da alma quando em breve me fosse!

Um comentário:

  1. Que felicidade... Cenas que fazem a vida valer mais, a vontade de continuar lutando contra qualquer mal, vencendo qualquer obstáculo.

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