VOZ   DO   PAPA   FRANCISCO   NO   SÍNODO   DO   VATICANO

Se o Papa João XXIII abriu as janelas dos salões do VATICANO, convocando e iniciando o Concílio Vaticano II (1962-1965), permitindo a entrada de  brisas salutares,  portadoras de uma esperançosa liberdade, o nosso FRANCISCO está agora se entregando à nobre missão de afastar as cortinas que tentavam ofuscar as claridades que já procuravam  envolver a IGREJA UNIVERSAL. Como é tranquilizador o clima democrático, paternal, promissor, nesse segundo dia de trabalhos do SÍNODO  do Vaticano! Como fazia falta no Vaticano ouvir a voz do "doce Cristo na terra" recomendar aos bispos não temer  mostrar-lhe desrespeito em suas exposições francas e fraternas. "Vocês devem dizer o que sentem falar-lhes o Senhor. Que os debates não devem ser amenizados por receios em relação a questões que são vistas como tabus na IGREJA, a ponto de nem serem discutidas, sem preocupações de respeito humano, sem medo! Que os congresistas ouçam uns aos outros com humildade, acolhendo com caridade o que os outros irmãos têm a dizer-lhes. Lembra FRANCISCO  que a IGREJA CATÓLICA  através de seus membros deve mostrar misericórdia e ser  um HOSPITAL de CAMPANHA para almas feridas, sugerindo que  ela está aberta para adaptar a postura do VATICANO às atuais demandas da sociedade. Recordando num vídeo por ocasião da Semana da Caridade, o papa FRANCISCO pede que não se olhe com indiferança os que passam fome, convocando a todos para a campanha ALIMENTOS para TODOS: "Tive  fome e me destes de comer!".