sexta-feira, 17 de outubro de 2014

ORAÇÃO  DE  UM  PALHAÇO

Ele era um palhaço. Cansado de tanto fazer os outros rirem, mas de voltar triste para casa, dirigiu-se a um convento. O abade, inteirado de sua solidão, concedeu-lhe o que pedia. Admitido na ordem, pensou: "Agora posso rezar e servir a Deus!" Mas logo logo certificou-se de que não sabendo latim, impossível acompanhar os irmãos na orações comunitárias. Como sair dessa?  No silêncio da noite, todos dormindo, vestia suas roupas de palhaço e entrava na igreja vazia. De frente da imagem da VIRGEM  MÃE de JESUS , punha-se a fazer suas habilidades de palhaço, curvaturas, mas com tanto esmero  como nunca tinha feito. Passou a assim agir todas as noites. Logo começou-se a murmurar no convento que tinha ficado louco. O abade numa noite entrou na igreja e escondido esperou o palhaço APARECER. Este cumprimentou a VIRGEM e iniciou seu repertório. O abade já se levantava parra expulsar o palhaço, quando notou o braço da Virgem mover-se devagarinho   e pôr-se a limpar o suor que gotejava da fronte do palhaço. Imóvel, o abade compreendeu  que diante de Deus todas as nossas palavras, pensamentos, obras, se forem filhas da nossa melhor vontade e se dirigirem  à maior glória de Deus, contam como orações. Falta chuva?  Muitos crimes? Muita corrupção no meio político?  "Quanto pedirdes a meu Pai em meu nome, Ele vos concederá", disse Jesus. Ensinai, ó mães cristãs, vossos filhinhos desde pequeninos a rezar. Se nós, marmanjos, nos extasiamos diante de nossas netinhos,  obras primas das divinas mãos, por que DEUS que as fez haverá de deixar de atender a seus pedidos inocentes e autênticos? "Pedi e recebereis; batei à porta e ela se abrirá!" "Ó  MARIA,  concebida sem pecado original, rogai por nós, agora e sempre, que recorremos a Vós!"

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