segunda-feira, 23 de julho de 2012

NOÇÃO DE SUPERSTIÇÕES

Bons dicionários descrevem a SUPERSTIÇÃO como um desvio do sentimento religioso, fundado no temor ou na ignorância, e que atribui um caráter sagrado a certas crenças ou práticas ou obrigações, etc. "A superstição é para a religião o que a astrologia é para a astronomia"(Larousse), isto é, "a filha maluca de uma mãe sábia"(Voltaire). A superstição é uma crença ou noção sem base na razão ou no conhecimento, na ciência, levando a criar falsas obrigações, a temer coisas vãs, a confiar em coisas absurdas (Houaiss). Ou é um vão presságio oriundo de acontecimentos puramente fortuitos, como o de uma saleira entornada, do número 13, de sexta-feira 13, etc. As superstições são conhecidas com o nome de "crendices populares", isto é, criadas pelo povo, passadas (donde tradicionais) de geração em geração, como de mão em mão. Usa-se o termo por vezes no sentido de um apego ou amor excessivo ou não justificado, de um exagerado escrúpulo, de exatidão minuciosa. O primeiro mandamento da lei de Deus proscreve a superstição, considerada como desvio do sentimento ou das práticas religiosas, ou a atribuição de um valor de certa forma mágica a certas práticas, em si legítimas ou necessárias, como quando se atribui eficácia exclusivamente à materialidade de uma oração ou de um sinal sacramental com exclusão das disposições interiores exigidas. Sendo a superstição um desvio do culto prestado ao verdadeiro Deus (culto de latria a ser comentado no próximo blog), ela toma o nome de IDOLATRIA que consiste em se divinizar o que não for o único Deus. Alguns exemplos de superstições: cruzar na rua com um gato preto dá azar: passar por debaixo de uma escada; usar trevo de 4 folhas dá sorte; deixar chinelo emborcado = morte da mãe; abrir guardachuva dentro de casa atrai a morte, etc.

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