quinta-feira, 19 de maio de 2016

UMA  FILHA  DA  CARIDADE  VICENTINA

JOANA  DALMAGNE  em 1641 tratava de uma pobre moça repleta de escrófulas purulentas, exalando um cheiro tão nauseabundo que ninguém ousava aproximar-se dela.  Os moradores do lugar tinham nojo até de chegar junto de sua mãe.  Duas vezes por dia JOANA limpava suas chagas, apesar das náuseas e vômitos que isso lhe ocasionavam. Muito cedinho, antes que a mãe e a filha se levantassem,  lá estava ela  à porta com suas esmolas e seus remédios, temendo que mais tarde lhe faltassem forças para prodigar-lhes seus cuidados.  No hospital catequisava os pobres e os mendigos. Um deles, tendo-lhe pedido um pão, ela foi pedi-lo à sua superiora. Esta deu-lhe um pão duro que tinha à mão. "Não, este não serve, minha irmã,  eu o comerei; não se deve dar a Deus senão o que é bom"! Os pobres, os primeiros servidos... não são  eles   as imagens do Cristo sofredor? A espiritualidade peculiar de São Vicente está toda resumida nesta fórmula: viver Jesus Cristo para levá-lo aos outros: nada mais, nem nada menos!" (Canitrot).

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