sábado, 28 de maio de 2016

CARAÇA   O   PRIMEIRO   COLÉGIO   DE   MINAS

Data de 1821 a fundação oficial do Colégio que tantas luzes traria a Minas. Leandro Rebelo Peixoto e Castro e Antônio Ferreira Viçoso, de origem portuguesa foram os primeiros e admiráveis elementos de evangelização e cultura nesse ambiente agreste.  De França, Holanda, Alemanha, Bélgica, Itália e Espanha aportavam , de tempos em tempos,  dedicados e ilustres missionários. Lá por 1880 opinou o Superior, Padre Clavelin, que o templo seria pequeno para preencher suas finalidades.  Faz demolir a fina jóia colonial e coloca em seu lugar um majestoso templo gótico, inegavelmente belo na sua força de granito, na brancura de seus mármores.  O colégio teve uma época de prosperidade e brilho, durante a qual recebeu visitas célebres, como a de  Dom Pedro II e Da. Teresa. Formada aos poucos, com acervo de obras vindas, na maior parte, da Europa, tornou-se a biblioteca uma das mais raras no mundo. Em verdade, é museu e maravilhas. Com o correr dos tempos e talvez com a sua fama de austeridade, o colégio entrou em fase adversa, de insuperáveis obstácules. Outros estabelecimentos mais acessíveis iam-se espalhando pelos burgos mineiros. O Caraça transformou-se, ou melhor,  confinou-se,  a partir de 1912, à Escola Apostólica, ainda hoje florescente e frequentada por duas centenas de jovens com inclinação para o estado eclesiástico. Ao final dos estudos, alguns poucos se encaminham  para o sagrado ofício" ("Montanha Viva -  Caraça", de Henriqueta Lisboa). Observação: o colégio oficial encerrou-se no dia 28/05/1968 com um incêndio no prédio dos alunos.

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