HISTÓRIA DO CATOLICISMO NO RIO NO SÉCULO XX
O CENTRO DOM VITAL, FUNDADO POR JACKSON DE FIGUEIREDO em 1922 (a revista A ORDEM é de 1921) e a AÇÃO UNIVERSITÁRIA CATÓLICA realizavam suas reuniões em duas salas numa casa na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua do Ouvidor . Da FUSÃO dessas duas entidades católicas nasceu o INSTITUTO CATÓLICO DE ESTUDOS SUPERIORES, organizado em 1932 pelo presidente do Centro Dom Vital, Alceu Amoroso Lima, sob a orientação de Dom Leme, cardeal do Rio de Janeiro. No meado de 1932 das apertadas salas citadas a recém formada comunidade espraiou-se pelo velho casarão (antigo Palácio Imperial), da Praça Quinze de Novembro. De 1932 a 1935 esse casarão tornou-se uma "animada colmeia", o berço da COLIGAÇÃO CATÓLICA, NOME ESCOLHIDO POR ALCEU para significar a "comunhão" entre as diversas organizações católicas ali agrupadas, a saber: a biblioteca do Jackson, falecido em 1928, os membros do Centro Dom Vital, a animada e desordeira juventude "da Ação Universitária Católica", professores e alunos do Instituto, sendo as aulas seguidas também por "respeitáveis senhoras", eleitores e deputados da LEC (Liga Eleitoral Católica), além dos Operários dos Círculos do Padre Brentano. Era como que "um coração que, pulsando, influía na vida católica de todo o Brasil". Foi nesse casarão que, em 1933, DOM MARTINHO MICHLER, OSB. (1901-1988), com suas aulas de LITURGIA, inaugurava o MOVIMENTO LITÚRGICO NO BRASIL. "A alma da Praça Quinze, escreve Dom Clemente Isnard em seu "Magistério Episcopal", era ALCEU. Sua disponibilidade, sua esperança otimista, sua voz alegre, davam vida ao velho casarão".
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
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