sexta-feira, 19 de outubro de 2012

INCINERAÇÃO DOS CORPOS DOS FALECIDOS

O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, cânon 2.300, ensina que "os corpos dos defuntos devem ser tratados com respeito e Caridade, na FÉ e ESPERANÇA da RESSURREIÇÃO. O enterro dos mortos é uma obra de misericória corporal que honra os FILHOS de DEUS, TEMPLOS do ESPÍRITO SANTO". A partir do CONCÍLIO VATICANO II, a IGREJA permite a INCINERAÇÃO, se esta não manifestar uma posição contrária à FÉ na RESSURREIÇÃO dos CORPOS. Ensina também que a autópsia de cadáveres pode ser moralmente admitida por motivos de investigação legal ou de pesquisa científica, acrescentando que a doação gratuita de órgãos após a morte é legítima e pode ser meritória. O citado CATECISMO observa que "a IGREJA que, como mãe, trouxe sacramentalmente em seu seio o cristão durante sua peregrinação terrena,acompanha-o ao final de sua caminhada para entregá-lo "às mãos do Pai". Ela oferece ao Pai, em Cristo, o filho de sua graça e deposita na terra, na ESPERANÇA, o germe do corpo que ressuscitará na GLÓRIA". Finalmente a IGREJA declara que "o ADEUS ("a DEUS")ao defunto é sua "encomendação a Deus"pela Igreja. É o último adeus pelo qual a comunidade cristã saúda um de seus membros, antes que o seu CORPO seja levado à sepultura. A partir do VATICANO II a Igreja aconselha que se conserve o piedoso costume do SEPULTAMENTO dos corpos dos falecidos. Observe-se, contudo, que a incineração não vai de encontro ao dogma da ressurreição dos corpos (Creio na Ressurreição da Carne), pois a partir de uma minúscula célula Deus reconstitui o corpo. O culto aos nossos mortos é uma decorrência natural do DOGMA, UM DOS MAIS ALEGRES, da "COMUNHÃO DOS SANTOS". À sepultura confiamos os corpos de nossos irmãos falecidos, na certeza de que ressuscitarão no final dos tempos ("Creio na Ressurreição da Carne"). No túmulo temos a relíquia mais preciosa de nossos mortos: o seu corpo que, por mais que se transforme em pó, Deus o ressuscitará um dia, pois o corpo e a alma, depois da morte, não serão eternamente separados. Um dia, por seu poder, DEUS os reunirá. Então o corpo tomará sua vida de novo. Serão substancial e identicamente os mesmos que na vda presente, dotados de quatro qualidades: impassibilidade, clareza, agilidade e sutilidade.

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