domingo, 17 de junho de 2012

INDULGÊNCIAS APAGAM PECADOS?

Na revista VEJA desta semana (20/06/12) 0 articulista, pp. 170, para ilustrar sua exposição, assim escreveu: "Os homens públicos do Brasil... desfrutam de uma espécie de indulgência plenária - aquela que não apaga o pecado, mas elimina as penas devidas pelo pecado". Quanto à parte teológica da afirmação, correto, mas o que escreveu a seguir me parece pedir um pequeno esclarecimento. Como o articulista fez uso da comparação para ilustrar o tema de seu artigo em que trata da impunidade que grassa em nosso país, afirmando a seguir que "os papas de antigamente vendiam (as indulgências, não as penas!) para fazer caixa, esclareça-se que infelizmente o fato ocorria , basta um olhar para a história da Igreja, que, embora divina, compõe-se de seres humanos falíveis. Aliás não há um mês corre nas livrarias o livro : "Sua Santidade, as cartas secretas de Bento XVI" que toca no assunto. Traficar, vender bens espirituais é simonia (conferir Atos dos Apóstolos, VIII. 18). Por último, a título de esclarecimento: as indulgências, plenárias ou parciais, são instituídas pela Igreja Católica com a finalidade de ajudar os fieis a satisfazerem as penas, consequências de faltas, comumente ditas pecados, mortais ou veniais, por elas acarretadas, depois de perdoadas por Deus através do sacramento da confissão ou pela contrição ou atrição nos casos regulamentados pela Igreja Católica. Sobre esse assunto ( Indulgências), tão pouco explanado pelas autoridades competentes, vejam-se blogues anteriores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário