terça-feira, 21 de junho de 2011

SERIA UMA VOZ NO DESERTO?

ANTONIO FREDERICO OZANÃ (1813/1853), nasceu na França. Fundou em Paris a SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO ou OS VICENTINOS como costumam ser chamados seus componentes, muito numerosos no Brasil, especialmente em Minas e Ceará. Foi beatificado em 2.000, na igreja de Notre Dame em Paris pelo Papa João Paulo II. Eis o que escreveu para nossa meditação: " A questão que divide os homens dos nossos dias não é mais uma questão de formas políticas, é uma QUESTÃO SOCIAL, é saber quem há de levar a palma da vitória: o espírito de egoísmo ou o espírito de sacrifício, se a sociedade será apenas uma grande exploração em proveito dos mais fortes, ou uma consagração de cada um para o bem de todos. Há homens que têm demais e que querem ter ainda; há muitos outros que não têm o suficiente, que não têm nada; e esta luta ameaça ser terrível. De um lado, o poder do ouro, do outro o poder do desespero. Entre estes exércitos inimigos devemos nos precipitar, se não para impedir, pelo menos para amortecer o choque". Para OZANÃ como se distingue a CARIDADE da FILANTROPIA? " A FILANTROPIA é uma dama orgulhosa para quem as boas ações são uma espécie de adorno, e que gosta de se olhar no espelho". "A CARIDADE é uma terna mãe que mantém os olhos fixos sobre uma criança que leva no seu colo, que não pensa mais em si mesmo e que esquece a sua beleza por seu amor". E mais: "É muito pouco ALIVIAR o indigente dia-a-dia; é necessário pôr as mãos nas raízes do mal e em favor de PRUDENTES REFORMAS, diminuir as causas reais da miséria pública". Por último: "Se eu chegasse a possuir tudo o que o mundo pode oferecer para me tornar FELIZ, faltar-me-ia algo: A FELICIDADE DO PRÓXIMO".

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