quinta-feira, 16 de junho de 2011

O GNOSTICISMO

No II e III séculos, D.C., logo após os escritos do NOVO TESTAMENTO, surgiram os PADRES APOSTÓLICOS (São Clemente de Roma, falecido em 102 D.C.; Santo Inácio ,bispo de Antioquia, falecido em 107 D.C.; São Policarpo, bispo de Esmirna, falecido em 156 D.C.; Papias, bispo de Hierápolis, falecido em 130 D.C.), assim chamados por terem tido contato direto com os Apóstolos, e os APOLOGETAS, assim chamados os escritores que defendiam a FÉ CRISTÃ, que se aplicavam em desculpar os cristãos das acusações lançadas contra eles, provando que eles eram cristãos. Os CRISTÃOS nos 3 primeiros séculos, tiveram que enfrentar dois tipos de adversários: os PAGÃOS que acusavam os cristãos de constituírem um perigo para o Império Romano, e os GNÓSTICOS. A GNOSE foi uma corrente sincretista, pois fundia entre si elementos das religiões orientais, da mística grega e da revelacão judeu-cristã e que tentara envolver o CRISTIANISMO nesse processo de fusão. Os GNÓSTICOS prometiam aos homens um conhecimento superior ao da simples fé cristã, o qual forneceria a solução dos problemas fundamentais da filosofia: origem do mal, origem do mundo, redenção e felicidade definitiva do homem. No século III, D.C., o GNOSTICISMO entrou numa forma nova e mais durável: o MANIQUEÍSMO. Pregava a existência de um mau princípio, SATÃ, e de um bom Princípio, DEUS. Nos confins de seus Impérios, estão sempre em conflito, o que gera o mundo atual, um composto de bons e de maus elementos. Vê-se assim que o confronto entre a GNOSE e o CRiSTIANISMO nascente foi de grande perigo para este, devendo a IGREJA desenvolver densa apologética representada sobretudo por SãO JUSTINO, SANTO IRINEU, TERTULIANO etc. O critério para se julgar a veracidade das sentenças gnósticas era a CONFORMIDADE ou NÃO destas com oS ENSINAMENTOS da IGREJA DE ROMA ou ROMANA. ESTES ENSINAMENTOS ERAM DECISIVOS pois a COMUNIDADE de ROMA estava fundamentada sobre a PREGAÇÃO e o MARTÍRIO dos dois PRINCIPAIS APÓSTOLOS, PEDRO e PAULO. "É com esta IGREJA (DE ROMA), EM RAZÃO DE SUA MAIS PODEROSA AUTORIDADE DE FUNDAÇÃO QUE DEVE NECESSARIAMENTE CONCORDAR TODA IGREJA, ISTO É, DEVEM CONCORDAR OS FIEIS PROCEDENTES DE QUALQUER PARTE; NELA SEMPRE SE CONSERVOU A TRADIÇÃO QUE VEM DOS APÓSTOLOS".

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