segunda-feira, 25 de outubro de 2010

ANTIGO E NOVO TESTAMENTO = A BÍBLIA

A BÍBLIA ou ESCRITURA divide-se EM DUAS PARTES: ANTIGO TESTAMENTO e NOVO TESTAMENTO. O ANTIGO TESTAMENTO conta a história de um povo por Deus escolhido, o povo de ISRAEL, à luz de um PACTO, donde TESTAMENTO, feito com esse povo mas depois por ele violado, apesar da constante fidelidade da parte de Deus. O propósito divino, porém, em face da desobediência dos primeiros pais, ADÃO e EVA, era a REDENÇÃO da humanidade que se alcançaria pelo envio de seu FILHO ao mundo. O NOVO TESTAMENTO , segunda parte da BÍBLIA, relata o cumprimento do referido plano divino: a REDENÇÃO DA HUMANIDADE. Conclui-se, assim, que ANTIGO e NOVO TESTAMENTOS estão estreitamente interligados. O ANTIGO conduz e é a preparação para o NOVO TESTAMENTO. Neste se vê a realização da promessa divina de enviar seu FILHO para redimir os homens. Deste modo o ANTIGO TESTAMENTO só pode ser totalmente compreendido conectado ao NOVO TESTAMENTO. O até aqui exposto, dirão, quem não sabe? Muita gente, letrada até, e que se diz católica, portanto que diz crer e professar a doutrina cristã, ignora isso. E isso, isto é, o conhecimento inicial, básico, da BÍBLIA é como o BEABÁ ou as primeiras noções que precisamos ter, pois é na BÍBLIA, isto é, no ANTIGO e NOVO TESTAMENTO que se encontra a doutrina, as verdades, que o católico autêntico diz que CRÊ e PROFESSA. Quem se diz "católico praticante", terminologia despida de sentido, pois quem é católico já afirma que crê e professa a doutrina de Cristo, costumo dizer que, se for um político brasileiro, devia declarar-se também que é um político praticante ou não praticante. Apague, contudo, esta minha observação, uma vez que no Brasil raro é achar-se alguém que diz que é católico não praticante, por que não sei. Mas parece-me que também ninguém diz que é político praticante, por que também não sei. Católico e Político são termos absolutos, como o termo gravidez. Gravidez não admite meio termo. Uma mulher está ou não está gravida. Alguém é ou não é católico, político. Político, aqui, no sentido lídimo: servidor da coletividade, da pólis. Apesar de crermos e professarmos, quantas vezes somos infieis àquilo em que cremos e dizemos professar. Nem por isto, porém, deixamos de ser católicos. Entende-se daí a expressão muito cara ao teólogo cardeal Charles Journet, afirmando sempre que a IGREJA é SANTA, mas constituída, composta de PECADORES. O católico que peca, que viola a lei de Deus, a doutrina trazida por Cristo e transmitida pela Igreja Católica, tem na doutrina em que crê e professa os meios necessários para se redimir, para obter do Pai o perdão. Daí não poder ser católico quem admite o princípio: PECCA FORTITER, SED CREDE FORTIUS! Isto é, pode-se pecar à vontade, desde que se creia! Não basta crer apenas, necessário é crer e professar a fé nas verdades reveladas por Deus, verdades estas que constituem a doutrina ensinada por Jesus Cristo e transmitida pela Igreja Católica que Ele fundou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário