terça-feira, 7 de julho de 2015

REVOLUÇÃO   CONSTITUCIONALISTA  DE  1932  -  SÃO  PAULO

Após a Revolução de 1930 que levou Getúlio Vargas ao poder, cresceu a insatisfação do povo paulista.  Getúlio concentrou o poder e nomeou interventor para os Estados do Brasil. Os paulistas viram passar mais de dois anos sem a convocação das eleições. Com a perda do poder em 1930 em favor de Getúlio Vargas,  os meios políticos e fazendários e numerosos estudantes universitários eram os mais insatisfeitos. Exigiam do governo provisório imediata convocação de eleições gerais, a saída do interventor pernambucano João Alberto e a nomeação de um interventor paulista e implantação da democracia.  Não sendo atendidos,  em maio de 1932 iniciaram-se manifestações de rua na capital, numa das quais  uma forte reação militar ocasionou a morte de quatro estudantes. As iniciais de seus nomes formaram o símbolo da revolução  MMDC: Martins, Miragaia, Drausio e Camargo. Esta revolução durou apenas três meses com a deposição das armas pelos paulistas. Getúlio decretou nova lei  eleitoral com o voto secreto nas eleições  marcadas para o dia 03/05/1933. A nova Constituinte foi promulgada em 16/07/1934, tendo sido eleito para  presidente da república o mesmo Getúlio Vargas, para governar o Brasil até 03/05/1938. Em 10/11/1937 Getúlio Vargas num golpe de estado criou o Estado Novo que deixou de existir em 29/10/1945.

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