segunda-feira, 31 de março de 2014

HISTÓRIA  DA   ARQUIDIOCESE   DO   RIO  DE  JANEIRO

"Em mais de 190 anos de vida política independente, o BRASIL passou por 3 etapas nas relações  da cidade terrena com a IGREJA de Cristo. A primeira, no tempo da Monarquia, consagrou o regime da União da Igreja com o Estado. Em nosso país a união foi mais formalista que orgânica. Não impediu, para citar apenas 2 exemplos,  nem a "célebre questão religiosa" nem o fechamento, pelo poder público,  dos noviciados de Ordens e Congregações.  A República de 1889 estabeleceu a separação dos dois poderes, o espiritual e o temporal, separação tanto mais radical, tanto mais absurda, quanto foi aplicada com uma hermenêutica rigorista que ia muito além do pensamento dos legisladores constituintes. Enfim, a partir de 1921, quando a administracão apostólica da Arquidiocese do Rio de Janeiro, então capital da República,  se viu entregue a esse extraordinário bispo e apaixonado brasileiro que foi Dom Sebastião Leme, começou a operar-se a evolução para um terceiro regime de relações entre os dois poderes. Estatuiu-os, por fim, a Constituição de 1934, verdadeiro golpe de morte ao laicismo estatal e que consagrou o direito de colaboração entre a Igreja e o Estado para o bem comum. É o status em que nos encontramos. Deveu-se à dedicação esclarecida de muitos homens, quer da Igreja, quer do Estado,  contudo não é demais repeti-lo, o CARDEAL LEME é quem lhe foi o inspirador e principal artífice (Dom Clemente José Carlos Isnard OSB, primeiro bispo de Nova Friburgo, em o "Magistério Episcopal").

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