domingo, 13 de janeiro de 2013

PEQUENO SETENTÃO

Sem pedir licença, entro de novo na mensagem "PEQUENO SETENTÃO" (FOLHA 09/01/13), escrita por CASSIANO ELEK MACHADO, acrescentando ao meu blogue de o9/o1/13 (GIOVANNA POETISA) uma achega. Fechando a análise sobre o livro de Antoine Exupéry, CASSIANO escreveu: "Acima de tudo, o "PEQUENO PRÍNCIPE" ainda cumpre, 70 anos depois, aquilo que seu narrador exprime na penúltima página: 'ÀS VEZES A GENTE SE DISTRAI E ISSO BASTA!'Ao menos eu e Miss Maranhão achamos que sim". Parece-me que na penúltima página citada (PEQUENO PRÍNCIPE ,9a. edição, pág. 95, Liv. Agir Edit.) o pensamento do autor não se refere a lazer, a distração, a bem-estar intelectual. Exupéry declara que voltara triste por causa do cansaço, mas se consolara sabendo da regresso do Pequeno Príncipe ao planeta, não sendo, porém, total seu contentamento. É que no desenho para o pequeno príncipe Exupéry se teria esquecido de juntar a correia. E podia bem ser que o carneiro pudesse vir a comer a flor. Acreditava que não, pois o garoto toda noite encerrava a flor na redoma e vigiava o carneiro. Mas poderia ser que ele se DISTRAISSE, esquecendo uma noite a redoma de vidro ou o carneiro tivesse saído sem ser notado, dando-lhe num ou noutro caso ocasião de comer a flor, quando então os guizos se teriam transformado em lágrimas! Daí o pensamento de Exupéry: "UMA VEZ OU OUTRA A GENTE SE DISTRAI e BASTA ISTO!"A DISTRAÇÃO aqui é a causa que daria ocasião ao carneiro de comer a flor, não se tratando, pois, de um entretenimento proporcionado pela leitura do livro como uma forma de passar o tempo. Longe, portanto, muito longe acreditar-se que o "PEQUENO PRÍNCIPE" tenha apenas o condão de ajudar-nos a matar o tempo. "O PEQUENO PRÍNCIPE é um dos maiores sucessos de publicação mundial, já traduzido para diversas línguas (inclusive a latina) e dialetos em todo o mundo"(A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PEQUENO PRINCIPE", DE ALAIN VIRCONDELET). "É também um teste. Se não o quiseres compreender, se não te interessares pelo seu drama, aqui fica a sentença do Príncipe: "TU NÃO ÉS UM HOMEM DE VERDADE. Tu não passas de um cogumelo!" ("O PEQUENO PRÍNCIPE", Livraria AGIR Editora).

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