segunda-feira, 28 de maio de 2012

FOGO NO VATICANO E NO CARAÇA

Na madrugada d0 dia 28/05/1968, devorado pelas chamas, o CARAÇA se despedia de MINAS. Missão cumprida! Direta ou indiretamente, no longo período de 1820 a 1968, coadjuvado pelos seminários diocesanos de MARIANA, DIAMANTINA, pelo colégio de CONGONHAS DO CAMPO e pelos colégios dirigidos pelas IRMÃS DE CARIDADE, não se esquecendo as SANTAS MISSÕES, da serra do IRMÃO LOURENÇO DE NOSSA SENHORA, o ESPÍRITO SANTO soprou sobre MINAS, iluminando-lhe AS INTELIGÊNCIAS E MENTES com os sete dons pentecostais. Valeu? Em parte, sim, pois a boa semente do Evangelho, semeada, regada, ali se encravou, embora, com o tempo passando, a religião se transformasse numa religiosidade sem tutano, formalista, desossada, privilégio, se o for, também de terras de além mares. E eis que, senão quando, uma tremeluzente luz esmaecida amarelou os céus do pedaço das ALTEROSAS, de manhãs outrora purpurinas, acendendo de rubro carregado o farol anunciador do fechamento das portas do templo irradiador da mentalidade levada aos extremos do território mineiro impregnada da doutrina cristã sacramentada pelo Concílio de Trento. Encerrara-se a hora e a vez do CARAÇA! Quase ao mesmo tempo, do lado de lá do Atlântico, em 1963, um velhinho bonachão, um cardeal joão-ninguém como era visto por alguns áulicos purpurados, num largo sorriso empurrava as batentes das janelas do palácio dos papas, inaugurando a abertura do CONCÍLO VATICANO II. Em ROMA ( 1963), o ESPÍRITO SANTO, sem estrondo, sem vento a soprar impetuosamente, impelia flamejantemente o PASTOR ET NAUTA do POVO DE DEUS, o nosso JOÃO XIII, fulminado por uma língua de fogo divina, a bater de frente a uma instituição que gemia da vontade de dar à luz tempos arejados. No CARAÇA (28/05/1968), se em ROMA o fogo descera dos céus, aí subira do solo, iniciado num fogareiro esquecido aceso à noite, em chamas que consternaram a família mineira. Não seria uma mensagem decodificada, recordando aos responsáveis das pastagens divinas que os métodos de formação do clero e das consciências cristãs, católicas, careciam de urgentíssimas transformações?

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