terça-feira, 22 de junho de 2010

PENITÊNCIA OU CONFISSÃO

Ao terceiro dos 7 sacramentos instituídos por Jesus Cristo dá-se o nome de PENITÊNCIA ou SACRAMENTO DA PENITÊNCIA, pelo fato de que a prática desse sacramento resulta de um sentimento de dor, de arrependimento,  que nos leva a odiar nossas faltas ou culpas e a expiá-las para obtermos o perdão de Deus. Este SACRAMENTO foi instituído por Jesus Cristo para perdão das faltas que cometemos depois do nosso batismo. Chama-se também CONFISSÃO ou SACRAMENTO DA CONFISSÃO pelo fato de se realizar externamente, declarando-se ou acusando-se das faltas a um sacerdote,  para se obter o perdão, donde o nome também de SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO.  Aplica-se também a esse sacramento o nome de SACRAMENTO DA ABSOLVIÇÃO: esta se obtém através das palavras proferidas pelo sacerdote que recebeu de Cristo o poder de perdoar pecados. Esta absolvição tem por efeito o perdão das faltas cometidas depois do batismo,  donde dizer São Jerônimo que esse sacramento é como se fosse uma segunda tábua de salvação depois do naufrágio; a primeira tábua é o batismo que apaga a falta de nossos primeiros pais, o chamado pecado de origem ou original com que nasce a criança, bem como as faltas ou pecados cometidos antes do batismo. Antes da ABSOLVIÇÃO dos pecados,  o sacerdote impõe ao penitente, como reparação da injuria causada a Deus pelo pecado ou do dano causado ao próximo, aquilo que a doutrina cristã chama de SATISFAÇÃO SACRAMENTAl ou "penitência"; isto ocorre quando o sacerdote diz ao penitente que reze, por exemplo, tantas ave-marias  como penitência de seus pecados. Esse sacramento foi instituído por Jesus Cristo no dia da Páscoa, quando, aparecendo aos apóstolos no Cenáculo, lhes disse: "Recebei o Espírito Santo: os pecados serão perdoados a quem os perdoardes, e serão retidos a quem os retiverdes"(S. João, XX,22,23). Anteriormente já lhes havia dito: "Em verdade vo-lo digo: tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu, e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu" (. Mat., XVIII, 13).

Nenhum comentário:

Postar um comentário