sábado, 5 de julho de 2014

"VÃO-SE    OS   ANEIS...

"FICAM  OS  DEDOS!" Isto mesmo! Não entendo, nunca entendi, mas, quando garoto e escoteiro, num encontro num campo cercado de arame farpado, assistentes de pé, uma meia dúzia de parentes e amigos, feriado nacional, fui um dos onze escoteiros a enfrentar os "meninos da rua" (sem pejorativo! os não filiados aos adeptos de Baden Powell (1857/1941) numa pelada "memorável": lembra-me que o resultado, 1x0,  (por vezes me surpreendo em dúvida...pvc!) que o 1x0 se deveu a meu passe da pelota ao Lulu da Cotinha. De outra feita, como me assaltou a memória, vendo o jogo ontem,  aquele match de Brasil e Argentina na década de 40 do século passado, quando, adolescentes, no Colégio do Caraça, Minas, pedíamos, entusiasmados,  a Getúlio Vargas declarasse guerra à Argentina que massacrava nossos jogadores, LEÔNIDAS inclusive, durante um jogo da "COPA  ROCA", transmitido pela Rádio Nacional, na voz de...seria de César Ladeira?! Mas... ontem foi demais! Logo nos 5 primeiros minutos do jogo com a Croácia, o primeiro golpe de caça (parecia-me)  a Neimar! Recordam-se? E que triste presságio apresentava o trio de juízes em quase todas as partidas da Copa em andamento! Quem sou eu (me lembra o Papa Francisco solicitado a dar um palpite sobre casamento de gays!) para julgar suas excelências os senhores árbitros internacionais da Copa! E ontem à noite deu no que deu! Sem mais comentários, sem lágrimas à vista, restou-nos a solidão no silêncio que baixou de repente sobre milhões de corações brasileiros empanando-lhes o entusiasmo patriótico e desportivo,  chamando-os à realidade dos 2x1 sobre a Colômbia! VEZ OU OUTRA  constatamos com melancolia correr-nos nas veias o DNA de dois anjos: um bom e outro mau! E como, vez ou outra,  se é levado a julgar a presença predominante de um deles sobretudo em disputas esportivas! Repilo a tentação de tal pensamento, (Vade retro!) apelando por aquilo do poeta latino TERÊNCIO: "Nihil humani a me  alienum puto!" Nunca me seria possível deixar de chorar, de sofrer diante da dor de meu próximo! Graças a Deus confortam-nos notícias de que a pancada recebida pelo jovem  Neimar não foi tão preocupante como pareceu à primeira vista.


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