terça-feira, 1 de julho de 2014

ÀS   PORTAS   AS   ELEIÇÕES!

Para ALCEU AMOROSO LIMA, para se evitar a influência perversa do poder econômico no resultado das eleições a mais urgente das reformas reclamadas pelo nosso povo é a reforma eleitoral. Enquanto não se combater a influência de grupos em favor de interesses menos legítimos o processo de libertação  da grande massa de nossos eleitores continuará entravada, o sentido da democracia representativa estará impedido de produzir seus frutos essenciais. Além do progresso obtido no século passado com o direito do voto feminino, com a extensão desse direito aos maiores de 16 anos e aos analfabetos,  a maioria de nosso povo já se sente no direito e no poder-dever de tornar-se participante e responsável pelo nosso destino político. Nem se objetará que parte de nossa população ainda carece de suficiente discernimento para escolher com o voto aquelas pessoas que vão representá-lo na prudente função de conduzir os destinos do país. Meios de comunicação em pleno século 21 estão aí à mão, no ar, nas telas, nos jornais, nos rádios, na internet, nas escolas, nos livros, ninguém tendo o direito de ignorar  o mínimo pelo  menos do que se exige de um leitor no exercício de seu direito=dever de escolher seus candidatos. A reforma do ensino tem que correr paralelamente à  reforma eleitoral, fornecendo-lhe condições para o conhecimento dos grandes problemas nacionais e o estudo das necessárias soluções. Isto porque  esse trabalho não deverá ser feito por uma elite, cujo papel, e nobilíssimo, será do povo  todo, em conjunto, em assembleia presidida pelos nossos eleitos. O papel de nossos representantes consiste em encaminhar nossos problemas, em contribuir para suas resoluções e consequente decisão por maioria de votos. Mas...o que se sente neste ano de eleições gerais no país é uma profunda e perigosa apatia e descrença com relação às próximas eleições. A solução parece não ser outra senão uma reforma para valer das leis que regem o nosso código eleitoral. O fato é que nossos atuais representantes na sua maioria não têm a coragem, a sensibilidade, o patriotismo, a compreensão de seus deveres, o amor à pátria que os desperte e os leve a enxergar, a abdicar de seus interesses pessoais  e... elaborar com alma grande a tão sonhada e suspirada e necessária REFORMA ELEITORAL.

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