quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

CABRIOLANDO NO LIVRO DE ANTÔNIO

Estando no Duomo, ao cair da tarde, pedi ao sacristão mostrar-me o túmulo do Cardeal Schuster. Uma lápide no chão. Esquecida, perdidda, solitária. Voltava eu pela extensa nave deserta, caminho da porta, quando, súbito, o grande órgão começou a tocar. E um coro de crianças de repente se pôs a cantar para mim. Parecia a Ressurreição, ali proposta, de modo propedêutico e direto, a um cateúmeno. Chorei.

Nenhum comentário:

Postar um comentário