quinta-feira, 15 de abril de 2010

TIRADENTES - 21 de abril - LIBERDADE

"A LIBERDADE, que favoravelmente olhara a velhice langorosa do Brasil, TARDIAMENTE contudo, é verdade, acabou por adotá-lo, quando a barba já branca lhe caía sob os golpes da navalha. O certo, porém, é que o CONQUISTOU, depois de uma tão longa espera!" "Libertas: quae, sera, tamen respexit inertem, candidior postquam tondendi barba cadebat; respexit tamen et LONGO POST TEMPORE VENIT", como cantou Publius Virgilius Maronis numa de suas éclogas. E assim a L I B E R D A D E, inconfidentemente planejada nas Minas Gerais, no dia 21 de abril de 1792 com o sacrifício cruento de JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER de tal modo se aninhou nas mentes brasileiras que o resultado outro não seria senão o grito de INDEPENDÊNCIA OU MORTE de 7 de setembro de 1822. Eis como HENRIQUETA LISBOA,"voz a mais pura das montanhas de Minas que ecoou por todo o Brasil" (Vivaldi Moreira), ergueu a taça de sua louvação à DEUSA LIBERDADE, pedagogicamente encerrando sua obra "O MENINO POETA": "Firma-se em cada construção o alicerce da LIBERDADE. Fica na colina do centro o PALÁCIO da LIBERDADE. Abrem-se para os quatro cantos as janelas da LIBERDADE. Todos os caminhos circulam em demanda da LIBERDADE. Trêmulos arbustos se inclinam diante da flor da LIBERDADE. Espáduas humanas sustentam os mármores da LIBERDADE. Palpita em cada coração o pássaro da LIBERDADE. Auréolas pairam sobre a cruz na escalada da LIBERDADE". Só nos restando a sugestão do Tenente Brigadeiro Eduardo Gomes: "O preço da LIBERDADE é a ETERNA VIGILÂNCIA!" Eduardo Gomes foi candidato a presidente da república por duas vezes seguidas, sem êxito, depois da ditadura de Getúlio Vargas.

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