terça-feira, 4 de outubro de 2016

 "EU   VOTO   NO   MEU   PAI!"

DESPERTOU-me o espírito cívico, patriótico, ontem à noite,  02/10/16,  a visão  que a TV me   ofereceu, como presente,. no final de um dia de eleições. Em meio a sorrisos espontâneos, e abraços e vivas e gritos de vitória, quase massacrado pela multidão, emerge o rosto agradecido e feliz e SORRIDENTE - (e isto é apelido!) - do recém nascido nas urnas do prefeito da  CAPITAL DE  SÃO PAULO :  JOÃO  DORIO!  Para mim um ilustre desconhecido até então. Que pena não ter ele nascido em Minas "com um coração de ouro num peito de ferro"! Meu júbilo, porém, não parou ali.  Encimando o quadro eleitoral festivo, um garotinho agitando eufórico uma bandeirinha com os dizeres: "EU  VOTO  NO  MEU  PAI!" Nada mais faltava para fazer transbordar meu coração mineiro. Que de príscas eras, 1947, ME FEZ   REGREDIR  à ADOLESCÊNCIA aquele fiapinho de gente,  vendo-me dar asas ao meu incontido instinto político aos 18 anos, em Petrópolis, depositando na urna, trêmulo de emoção,  meu primeiro voto sufragando o nome brasileiríssimo do "brigadeiro da libertação", um dos "18 do Forte de Copacabana":  "EDUARDO  GOMES"! Que tenha sido o anjo da guarda daquela criança, daquele menino,  filho de JOÃO DORIO, o inspirador da mensagem muda, implícita no desejo do filho  daquele candidato eleito, mensagem OPORTUNA, silenciosamente caída em milhares de corações brasileiros, numa premonição de que, a partir dessas derradeiras eleições, com não poucas lições a dar aos que votaram bem como aos que  não votaram, a prenunciarem o advento, a CONSAGRAÇÃO  do prefeito de São Paulo à altura dos desejos, das consciências dos eleitores paulistanos que sufragaram o nome do  pai daquele menino, JOÃO  DORIO!  JOÃO, nome histórico (e - baixinho! -  o NOME daquela personalidade  da bíblia que foi o precursor de Jesus: João Batista. Que o genitor daquele filho, à frente da administração paulistana, realize os nobres  ideais  do  BRIGADEIRO  EDUARDO  GOMES  em quem  votei duas vezes, mal terminada a segunda guerra mundial. Dele, duas vezes não eleito presidente do Brasil, conservo o pensamento norteador:  "O  preço  da  liberdade  é  a  eterna  vigilância!"

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