quarta-feira, 26 de outubro de 2016

PRIMEIRO  NATAL  DEPOIS  DA  GUERRA

NATAL DE  1947:  "No centro da História encontramos uma GRUTA, uma CRUZ e um  TÚMULO VAZIO.  À entrada da GRUTA uma sentença: "Dignou-se hoje nascer da VIRGEM o REI DOS CÉUS para a ESTE  RESTITUIR O  HOMEM PERDIDO.  SOBRE A CRUZ lemos: "Eis o MADEIRO  DA  CRUZ  do qual  pendeu a SALVAÇÃO  DO  MUNDO".  Sobre o TÚMULO VAZIO: "NON  EST  HIC, RESSUSCITOU". Três atos supremos da HISTÓRIA DO MUNDO  pela comunicação da ETERNIDADE ao TEMPO: A  INCARNAÇÃO, a MORTE , a RESSURREIÇÃO. NÃO PODEMOS isolar na vida de CRISTO nenhum MOMENTO, nenhum ATO, nenhuma PARÁBOLA, sem alterar a harmonia profunda do CONJUNTO. NÃO PODEMOS COMEMORAR O  NATAL daqui a dois meses sem ao mesmo tempo se lhe juntar os outros dois acontecimentos que intimamente se lhe conjugam: a MORTE e a RESSURREIÇÃO.  De fato a LITURGIA  nos ensina a passar da servidão cronológica para vivermos mais interessados no sentido completo da própria VERDADE que veio NASCER e MORRER e RESSUSCITAR, para que aprendêssemos que nossa própria vida se resume nesses mesmos momentos supremos: NASCER, MORRER E RESSUSCITAR". De mil modos se tem deturpado o espírito da GRANDE NOITE, VERDADEIRA E  BEM-AVENTURADA EM QUE SE UNEM  ÀS  TERRESTRES  AS  COISAS  CELESTES, ÀS  HUMANAS AS DIVINAS, pois a NOITE da  Ressurreição se prende indissoluvelmente à NOITE  do  NASCIMENTO" ("NATAL DE 1947", ALCEU AMOROSO LIMA).

Nenhum comentário:

Postar um comentário