quinta-feira, 7 de julho de 2016

TRÊS   INSIGNES   POLÍTICOS   PERNAMBUCANOS  HONRAM   O  PAÍS

"PERDA de uma eleição que eu pensava que seria vitoriosa. Intervenção num banco que eu amava. Acontecimentos duros que tornaram os anos de 1994 em diante um pouco mais pesados do que o de costume.  Felizmente em 1998  tive uma compensação. Meu filho, ARMANDO  MONTEIRO  NETO, obteve uma grande votação e se elegeu deputado federal. Gosto de pensar que somado ao fato de ele ser um bom candidato, bem preparado, contribuiu para seu êxito uma espécie de média reparação que os eleitores desejaram fazer ao meu nome. Seria ARMANDO um simples prolongamento de mim na vida pública?  Claro que não. Por sinal, ARMANDO e EU (como antes eu e meu pai, também ARMANDO) nem sempre estivemos no mesmo partido político. De certa forma, retardei a participação de ARMANDO NETO  na vida pública.  Em 1994, ele foi convidado por Joaquim Francisco, então governador de Pernambico, para ser candidato  ao governo do estado. Tinha naquela época o apoio do PMDB, representado por Jarbas Vasconcelos. Conversei com ele e disse com franqueza: "Meu filho, apesar desses valiosos apoios você não  pode ser candidato, porque serei  candidato ao Senado pela oposição, indicado pelo meu partido, o PDT, partido que adotei quando foi extinto o MDB". Ele se portou com a maior elegância e desconsiderou a hipótese  de ser candidato.  O partido dele, na ocasião, era o PSDB". No ano 2000 fui a Cuba, convite de Lula, no auge do desmoronamento da União Soviética, quando Cuba comprava o petróleo pela metade do preço e exportava açúcar por 4 vezes o valor do mercado internacional;  no fim das coversas, meio desinibido, dirigi-me ao Comandante: "Não sou comunista, mas tenho amigos comunistas no Brasil, e vi com pesar o desmoronamento da União Soviética que era um contraponto aos Estados Unidos que algumas vezes desejam fazer de nossos países quintais de sua casa.  Por que o Sr. Comandante não junta o charme cubano com a potência econômica que é a China para fazer esse contraponto?". A resposta dele foi mais seca do que eu esperava ouvir: "A China marcha para o Capitalismo". Até aqui, palavras de ARMANDO  MONTEIRO FILHO, em seu livro "FOI ASSIM". Transcrevi-as porque o meu filho, JOSÉ EDUARDO G. BARROS, PROCURADOR FEDERAL, foi até junho passado ASSISTENTE do chefe do Ministério do Desenvolvimento  Indústria e Comércio Exterior no governo de Dilma Russef; atualmente ARMANDO MONTEIRO NETO voltou a ocupar a vaga de senador da RÉPÚBLICA PELO ESTADO DE PERNAMBUCO.

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