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OCORREU NO DIA 21/O5/1941
Dizem que, enquanto os alemães estavam profanando uma igreja em certa localidade da Polônia, um sargento alemão, enfunado pelo espetáculo excitante, plantou-se diante do altar e berrou: "Se acaso Deus existe, prove sua existência liquidando aqui mesmo um sujeito tão arrogante e importante e tremendo como eu!" Deus não o liquidou. O sujeito saiu dali muito agitado e sentindo-se o homem mais infeliz provavelmente do mundo": Deus não tinha agido como um nazista! Deus não era de fato um nazista e a Justiça de Deus (que todo mundo conhece obscuramente no fundo da alma por mais que não consiga exprimi-la) é substancialmente diversa da brutal e sanguinolenta vingança dos nazistas. A Paixão e a Ressurreição de Cristo são maiores do que todo milagre que possamos imaginar. A transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Cristo é muito mais milagrosa do que a execução por Deus daquele que comete um sacrilégio contra o Santíssimo Sacramento. O fato mais terrível que ocorreu no Calvário não foi a terra ter estremecido até os seus fundamentos, e sim aquele grito do FILHO de DEUS: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?" (Nova York, 21/o5/1940, Thomas Mérton).
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