segunda-feira, 12 de agosto de 2013

DIA DOS PAIS

EU SEI QUE FOI ONTEM! Mas só agora dei conta de que, não o tendo celebrado da forma como o explora o comércio, o que é triste, pouca atenção reservei ao meu pai no DIA a ELE, que cedo Deus levou, especialmente consagrado. Deve ser pequeno o número dos filhos órfãos, sobretudo quando marmanjos, que, a não ser por alguma circunstância casual, distinguem o dia com especial homenagem. E foi o meu caso. Afora uma saudação virtual, envolta em recordação de um passado marcante, ou em forma de uma prece, aos ambientes etéreos, celestes, lançada ao PAI de nós todos na palma da mão, quantos serão aqueles que, no Campo Santo que lhe guarda os despojos preciosos até a sua ressurreição final, ao clamor das trombetas angélicas, refizeram o trajeto amargurado de uma definitiva separação de lacrimoso adeus! À leitura, porém, de um colunista da Folha de São Paulo, encerrando OPORTUNAS considerações à vista de nuvens sombrias à espera de nossos filhos e netos, aqui vai o que escreveu e me tocou: "PAI É PARA SEMPRE! Mesmo quando não está mais entre nós. Por isso, dedico a coluna desta segunda-feira especialmente àqueles que, como eu, ainda não SE ACOSTUMARAM com a CADEIRA VAZIA NO ALMOÇO de DOMINGO!". Foram estas palavras que me levaram a dedicar este "lendmain" do DIA DOS PAIS, esta segunda-feira de amena temperatura de inverno carioca, ao som solitário de refrescantes vozes de centenas de adolescentes em recreio no vizinho Colégio Santo Inácio, bem no centro do Rio de Janeiro, àquele pai que ao lado de minha mãe não cessa de interceder por mim.

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